Fui alfabetizado por minha mãe, e depois fui direto para o primeiro ano.
Cursei a primeira série do primeiro grau com a professora Maria do Amparo no prédio da ‘prefeitura’, onde hoje se localiza a clínica.
Depois, na segunda série, fui estudar numa escolinha que a Ancelet Rocha mantinha em sua própria casa.
A terceira série eu consegui concluir na Escola Carmelita Veras com a professora Edileusa Carvalho.
Em 1980, estudava na escolinha particular da professora Socorro Lisbão fazendo a 4ª série.
A escolhinha, situava-se na rua da Lacerda, aglomeravam-se um número razoável de crianças e adolescentes que, mesmo sendo de série diferentes, ficavam todas na única sala que existia.
Dona Socorro, era de pulso firme e tinha que ser, pois seus alunos, como muitos dizem, ‘não eram flor que se cheire’.
Vez por outra, ela se apropriava de uma ‘palmatória’ para punir aos mais bagunceiros. E, não eram poucos.
Como eu havia sido aluno de minha própria mãe e, lá em casa o ‘couro comia’, era um dos poucos comportados e estudiosos. Muito mais, por medo de casa, que da minha querida e para mim, amável professora.
Por decisão de meus pais, no ano seguinte, fui estudar no Instituto São José, em Camocim. Por não, possuir grade curricular, exceto pelo ano que estudei no Carmelita Véras, tive que fazer todas as provas dos anos anteriores, em uma única manhã.
Além disso, a professora Socorro escreveu uma carta emocionante à direção do colégio das irmãs, na qual me cobria de elogios e me referenciava como aluno exemplar.
Vale ressaltar, que somente consegui realizar tais provas, criando a partir daí um currículo escolar, graças à esta carta de minha professora, a qual sensibilizou Irmã Henrica, então diretora do ISJ.
Sempre que vejo dona Socorro, esposa do senhor Mundim, procuro cumprimentá-la com peculiar respeito e admiração, reconhecendo que o mesmo lhe é recíproco.
Para mim, será sempre exemplo uma guerreira disfarçada de mulher. Foi uma pessoa que ficou marcada na minha vida, pela sua garra de lidar com seus próprios filhos e ao mesmo tempo com seus alunos, filhos dos outros.
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